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Um edifício será criado para acolher o novo Centro de Convenções na Unicamp, localizado no próprio Campus da Universidade, em Campinas SP, num terreno com um desnível natural de aproximadamente 20 metros. Aproveitando totalmente a natureza de sua topografia, Zanettini incorpora a diferença entre as alturas e cria uma praça suspensa que pode ser acessada por meio de uma passarela ligando a grande praça pública ao edifício.
Pela sua história e experiência em projetos que envolvem tecnologias limpas e seguras em obras de grande com-plexidade, pelo reconhecimento público como um arquiteto pioneiro no Brasil na utilização de estruturas metálicas, e ainda pelo seu grande conhecimento de ambientes universitários como Professor Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, a Reitoria da Unicamp escolheu o arquiteto Siegbert Zanettini para a elaboração deste novo Centro de Convenções.
“A expectativa minha e também da Unicamp, pela necessidade de funcionamento no menor tempo possível, dada a ausência de um equipamento desse porte na cidade, é que ela esteja pronta à curto prazo. Além disso, esta obra passa a configurar um novo e emblemático portal de entrada para a universidade, digna da sua grandeza e dimensões. Sua inauguração está prevista para o próximo ano”, declara Zanettini.
Com área a edificada de 10.800m², um estacionamento descoberto de 10.850,00m² e áreas de paisagismo e urbanismo de 27.000,00m², a organização dos espaços proposta permite que toda a área livre do terreno, com o projeto paisagístico, possa ser utilizada pela população como área de lazer, com facilidades como lanchonete sanitários para uso público, entre outras.
O edifício contará com um auditório para 1780 lugares, recepção com foyer e área para exposições, além de 6 salas de reunião com 50 lugares cada, restaurante, lanchonete e cozinha, e ambientes de apoio como sanitários, depósitos e salas técnicas. O auditório, ambiente principal da edificação, pode ser dividido em três espaços para usos distintos, com o uso de divisórias removível e acessos independentes de cada lado, cada um com sua infraestrutura própria. No palco, dois grandes telões auxiliam na projeção dasimagens ao grande público. A marcante cobertura inclinada, que gera um espaço interno de acústica apropriada para o uso do auditório, conduz a chuva para o espelho d’água central circular, onde ficará reservada parte da água pluvial de reúso da edificação.
“A área edificável foi totalmente concebida com sistemas estruturais em aço visto que uma grande área externa é pública e parte integrante da concepção ambiental com praças, áreas ajardinadas, estacionamento, sistema viário próprio e integrado à malha viária urbana. Assim este projeto será a nova entrada da Unicamp como um marco compatível com a escala e notoriedade que essa universidade alcançou no País”, detalha Zanettini.
Diversos desafios
Zanettini relatou os desafios técnicos enfrentados no projeto. “Sim, tivemos muito desafios. Primeiro porque a Unicamp, não tendo um auditório de 2.000 lugares, tinha a intenção de versatilizar seu uso, e assim tive que concebê-lo passível de dividi-lo em três, um de 1.000 lugares, e dois de 500 lugares, divididos por painéis acústicos que são recolhidos para as câmaras laterais. Segundo, porque podem ocorrer eventos, feiras e exposições simultâneas e por isso existem dois “foyers” que podem funcionar independentes. Terceiro, pela necessidade de um restaurante de porte e uma lanchonete para atender o público durante os eventos. Quarto, porque o Centro de Convenções é usado para a cidade de Campinas integrado às atividades externas, utilizando-se das áreas públicas de lazer e incorporando a praça e a grande área verde circundante. Quinto, e este foi um desafio complexo, também porque além do espaço central do auditório, com grandes vãos, foram projetadas duas grandes áreas de “foyers”, utilizadas para eventos e exposições e ainda, salas de reuniões, restaurante e lanchonete e demais espaços que complementam o projeto”.
Ele complementa afirmando que o aço está presente como estrutura em todo o complexo construído dada a premência de sua execução que servirá não só à Universidade, mas também à cidade de Campinas que não possui um equipamento deste porte. Os sistemas estruturais em aço eleitos por Zanettini decorrem da forma adotada na qual grandes vigas aparentes que cobrem o auditório convergem todas as águas pluviais para um único Anúncio espelho d’água e ladeiam essa forma referencial do projeto dois planos horizontais com cobertura verde que funcionam como praças de estar e saídas do auditório. Escadas, elevadores, áreas técnicas e de utilidades, piso da platéia e passarela que conecta o Centro com a praça externa, tudo isto teve a sua solução em aço.
“Decorrente da prática que temos adotado há mais de dez anos, não adotamos o critério usual de adicionar projetos complementares e sim disciplinas que evoluam no decorrer de todo o projeto participando desde a concepção do mesmo e contribuindo com soluções também criadoras em todas as suas fases. Em obras que utilizam sistemas de aço sempre solicito os desenhos de fabricação, para verificação da sua compatibilidade com os projetos de arquitetura e estrutura”, informa o arquiteto.
O funcionamento de espaços independentes exigiu complexos sistemas de som, de luz, de projeção e de comunicação lógica interna e externa. E para sua solução foi adotado o sistema Dali para processamento e controle de todas as iluminações dos diversos locais, auditórios, nas áreas de eventos e exposições, assim com as iluminações cênicas de projeções e de segurança. Um complexo sistema de monitoramento computadorizado articula estes com o ar condicionado e outras funções complementares.
Para o arquiteto, o diálogo constante na arquitetura não se dá apenas na relação da estrutura metálica com os demais componentes. “A linguagem do aço necessita de um comportamento próprio, não só com os materiais e componentes, mas com todos os sistemas envolvidos no projeto. O Brasil possui em várias regiões subsolos riquíssimos de ferro extraídos em grande quantidade, como minério e matéria prima para exportação, quando deveria ser produzido em perfis e chapas prontas para serem usadas na construção civil brasileira, não só barateando seus custos como desenvolvendo essa tecnologia profundamente utilizada no exterior e ainda incipiente no país, incentivando assim a formação de novos quadros de criadores e técnicos nos vários níveis profissionais, que ampliariam a porcentagem de projetos em metálica no Brasil que poderia ser muito maior”, conclui Zanettini.
Centro de Convenções Unicamp
Local:
Campinas – SP
Área Total:
45.214,45 m²
Área Construída:
10.797,46 m²
Arquiteto responsável:
Siegbert Zanettini
Arquitetos colaboradores:
Tais Barzocchini
Barbara Kelch Monteiro
Alessandra Salado
Projeto de estrutura metálica:
Tarnoczy Eng Estrutural Ltda.
Ferragens:
Dorma / La Fonte
Forro Metálico
Perfurado:
OWA do Brasil
Chapa cimentícia e Telha Metálica:
Eternit